Já lá ia uns tempos que não rabiscava por aqui. O meu último post dava conta da notícia “bomba” que me esta prestes a casar… recebi logo milhões… não… biliões… catrafadões… bem… foram bué pronto, de e-mails que davam conta da desgraça que era eu agora ir-me casar. Além da pena, fundamentada, que tinham pela noiva… era um blog fantástico que possivelmente iria deixar de ser actualizado.
Não temam. Cá estou de novo. Tão a ver? Não era preciso fazerem-me uma espera a porta de casa e ameaçar-me de paulada e coisas mais.
Acabadinho de me casar, à 2 meses e 1 semana… e já me encontro, mais uma vez, fora do país em trabalho. E claro com uma estória.
Chego eu a um aeroporto depois de aterrar vindo de Lisboa (que não vou dizer qual foi obviamente porque senão ainda dizem que ando a dar informações a mais que podem ser usadas por terroristas ou assim) , e comecei logo a preparar os documentos da praxe para mostrar ao Sr. Segurança (este nome, por improvável que pareça, é fictício porque não quero revelar a identidade do homem). Ora conforme me aproximo da zona de passagem eis que me deparo com uma… sim… enorme ausência de fila. Não havia fila para mostrar documentos. A estranhar tal facto, porque não era a primeira vez que vinha a este país, olhei em volta a ver se por acaso eu me tinha enganado. Qual quê, nada disso. Era mesmo ali… assim me confirmou com um olhar a Sra. Segurança (nome fictício também) que me mandou avançar. Quem estava por seu lado a controlar os ditos documentos dá uma rápida vista de olhos nos mesmos, sem sequer os verificar e, continuando a falar animadamente ao telefone, manda-me seguir.
Pensei eu, assim como pensariam os leitores (os milhões de leitores que aqui vêm todos os dias obviamente, catrafadões deles), deverá haver mais a frente um controlo a sério. Para minha surpresa não…
Pus-me logo a pensar como Portugal em geral, e o mundo em específico, seriam um lugar melhor para viver se fosse assim em algumas coisas, outras que não esta claro está. Por exemplo, no caso das Pontes para entrar em Lisboa. Nós mostrava-mos o cartão… a senhora, que estaria portanto muito pouco mal disposta, daria uma olhadela ao mesmo e nos devolvia sem passar na máquina, obviamente. Um dia acontece. Vão ver. Só têm de tentar muitas vezes.
Portugal quer-se um país evoluído, por isso acho que esta na altura de uma vez por todas de adoptar medidas no sentido de nos padronizar-mos mais com a realidade internacional. Afinal quem está mal? Nós ou os outros todos?
Cá por fora... ou seja, fora daí.
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